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Atenção ao manejo de plantas daninhas no algodão

25 jul, 2023

Controlar as plantas daninhas não é tarefa fácil e no cultivo de algodão isso não é diferente. Espécies como o Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), Buva (Conyza spp.), Capim-amargoso (Digitaria insularis), Trapoeraba (Commelineae spp.), Erva–de-Santa-Luzia (Chamaesyce hirta), Vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata L.) e a Corda-de-viola (Ipomea spp.) são as que mais tiram o sono do cotonicultor, principalmente com o aumento de incidência a cada safra.

Com o intuito de levantar informações atuais sobre o assunto, a Fundação MT desenvolveu projetos de pesquisa, nas últimas três safras, sobre o manejo de plantas daninhas no sistema soja-algodão, em diferentes locais de MT. Alguns desses dados serão apresentados no próximo mês, durante o XV Encontro Técnico Algodão.

Difícil manejar

O Capim-pé-de-galinha e a Vassourinha-de-botão são as plantas daninhas no algodão com maior dificuldade de controle. Estas apresentam características morfofisiológicas que lhes conferem vantagem competitiva à cultura. Mostram também rápido crescimento nas condições edafoclimáticas do Cerrado e ainda grande quantidade de sementes.

Contudo, o principal fator que confere a dificuldade de controle, no caso do Capim pé-de-galinha, é porque este apresenta resistência a diversos herbicidas, como o Glifosato e os inibidores da Acetil-CoA carboxilase. Já a Vassourinha-de-botão é tolerante ao Glifosato, uma das opções mais relevantes hoje no mercado de herbicidas. Por isso, com o avanço das plantas daninhas nas lavouras, está cada vez maior a exigência de que o produtor realize um planejamento eficaz de controle.

Se não for bem feita a tarefa de casa, a matocompetição gera perdas diretas, podendo comprometer a produção em áreas onde não se tem controle efetivo. E ainda perdas por danos indiretos, depreciando a qualidade da fibra do algodão e hospedando pragas e doenças, ou seja, aumentando ainda mais o problema.

Para ajudar o cotonicultor, a Fundação MT destaca quais são as principais ações para o sucesso no manejo, como integrar métodos de controle. Conhecer a infestação e as espécies das plantas daninhas presentes na área; planejar-se para o manejo; começar a dessecação desde a entressafra (agora) e ainda rotacionar os talhões que irão receber algodão.

Essa será uma das temáticas do nosso XV Encontro Técnico Algodão, que será realizado entre os dias  28 a 30 de agosto, no Hotel Gran Odara em Cuiabá, o evento tem como objetivo disseminar dados de pesquisas, apresentar posicionamento da Fundação MT,  e promover diálogos sobre os gargalos da cotonicultura.

Inscreva-se e participe conosco:  https://bit.ly/encontro-tecnico-algodao

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